Normalmente as pessoas não sabem diferenciar o tratamento homeopático da terapia floral. Em geral, a dúvida aparece porque os dois métodos vibracionais visam um tratamento natural, com menos efeitos colaterais, procurando sempre equilibrar o organismo. Além disso, a apresentação farmacêutica é muito parecida, sendo que ambos podem ser dispensados em gotas ou glóbulos.
Contudo, são dois métodos bem diferentes quanto à forma de preparo das formulações, à forma de prescrição das mesmas e ao mecanismo de ação.
A homeopatia, sistema terapêutico vibracional, criado por Hahnemann, no século XIX, utiliza medicamentos preparados a partir de elementos de todos os reinos: vegetal, animal e mineral. Muitas vezes, venenos muito poderosos como a estriquinina ou veneno de cobras são usados para curar os males em diversos níveis; do físico ao mais sutil, ou miasmático. Em contra partida a terapia floral, criada por Edward Bach na década de 1930, busca, em sua maioria, as frequências energéticas nas flores.
A técnica de preparo homeopática envolve uma sequência de diluições e sucussões (movimentos verticais repetitivos), o que constitui o processo de dinamização. No caso dos florais, trata-se de formulações diluídas, porém não dinamizadas. Por isso, todo medicamento homeopático deve possuir uma potência ou dinamização, o que não existe no caso dos florais. Estes nem sequer precisam ser administrados por via oral, podem ser “borrifados” no ambiente.
Um dos princípios básicos da homeopatia é a lei dos semelhantes, segundo a qual as substâncias existentes na natureza têm a potencialidade de curar os mesmos sintomas que são capazes de produzir, no plano físico, mental e emocional. O equilíbrio do indivíduo é restaurado então pelo uso de um medicamento semelhante à doença.
Para a terapia floral, os opostos se curam, ou seja, o equilíbrio é obtido por meio de virtudes que opõem aos vícios da personalidade. Sendo assim, as essências florais são especialistas em cuidar do emocional das pessoas, o que faz com que elas tenham menos doenças, por estarem equilibradas emocionalmente. A base das doenças está num desequilíbrio interno, resultante da desarmonização das energias provocadas por sentimentos negativos como medo, raiva, frustração, ansiedade, solidão, desinteresse, angústia, desesperança, depressão, e todos os outros sentimentos que levam ao sofrimento, por incapacidade objetiva de se lidar com eles. A partir daí surgem as neuroses, que, à medida que se estabelecem, começam a causar disfunções fisiológicas. Pois, a nossa homeostasia (equilíbrio do organismo como um todo) é influenciada diretamente pelos impulsos nervosos e pela consequente circulação dos diversos hormônios que são liberados de acordo com a qualidade de nossa interação com o meio ambiente. Nossa capacidade de reorganização perante as agressões do meio externo e interno (nas autoagressões) é surpreendente, mas possui um limite de tolerância, e quando esta é ultrapassada, surgem os primeiros sinais de desequilíbrio a nível mental, emocional, energético e físico. Quando se instala um processo doentio a nível físico é porque o conflito já extravasou do nível nervoso (mental) para o celular, através das sinapses étero-físicas. A atuação dos florais efetua-se exatamente neste nível sutil, harmonizando os sentimentos e equilibrado a nossa resposta na interação com o meio, auxiliando com isso o processo de cura.
Gostei muito dos esclarecimentos..
Eu faço uso de florais e de homeopatia. Esse artigo foi muito interessante para mim. Pude saber a diferença entre florais e homeopatia.
Gostei do artigo, esplica bem a diferença entre homeopátia e florais.